para escrever e esquecer

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Conto no total, aproximadamente e a dividir por duas raparigas, um ano e uns quantos dias (talvez semanas, mas poucas) de namoro...uma mais recente e outra mais afastada no tempo. Não me arrependo mas no fim de tudo sinto que não mexeu comigo...deu para matar a sede e a fome como qualquer casal o faz, deu para sentir que alguém estava e queria estar do nosso lado mas no fim sinto que passou como se não tivesse passado.

Pergunto-me se alguma vez namorei se nunca tive uma discussão...na verdade se calhar nem cheguei a ter tempo para as ter. Mas casal sem discussão não é casal mesmo que no fim cheguem à conclusão que não tem fundamento. Pergunto-me se alguma vez namorei se uma das memórias que tenho desse tempo é quando diziam que sim sem contraporem a sua opinião. Vendo bem devo ser a única pessoa no mundo que ficava aborrecido quando estavamos sempre bem já para não falar do fim. O fim foi estranho...de uma, uma carta acompanhada por lágrimas e da última raiva e bruxedo em casa.
Pergunto-me se alguma vez namorei se ao fim deste tempo todo ainda questiono a rapidez com que tudo começou, se nem reação tive para saber se a amava ou...bem é melhor terminar por aqui.


1 comentário:

  1. Um dia ela - a tal - aparece para não te permitir pensar no que (já) foi sem ser. Ela vai chegar, amar-te, fazer-te bem e discutir contigo porque não pode ser sempre tudo bom. Não a procures. Ela anda por ai!

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