eu, ela e os jogos...

...um dia vou comprar uma maquina destas para ter em casa, só para a ver jogar e para depois ogar com ela.

para escrever e esquecer

Conto no total, aproximadamente e a dividir por duas raparigas, um ano e uns quantos dias (talvez semanas, mas poucas) de namoro...uma mais recente e outra mais afastada no tempo. Não me arrependo mas no fim de tudo sinto que não mexeu comigo...deu para matar a sede e a fome como qualquer casal o faz, deu para sentir que alguém estava e queria estar do nosso lado mas no fim sinto que passou como se não tivesse passado.

Pergunto-me se alguma vez namorei se nunca tive uma discussão...na verdade se calhar nem cheguei a ter tempo para as ter. Mas casal sem discussão não é casal mesmo que no fim cheguem à conclusão que não tem fundamento. Pergunto-me se alguma vez namorei se uma das memórias que tenho desse tempo é quando diziam que sim sem contraporem a sua opinião. Vendo bem devo ser a única pessoa no mundo que ficava aborrecido quando estavamos sempre bem já para não falar do fim. O fim foi estranho...de uma, uma carta acompanhada por lágrimas e da última raiva e bruxedo em casa.
Pergunto-me se alguma vez namorei se ao fim deste tempo todo ainda questiono a rapidez com que tudo começou, se nem reação tive para saber se a amava ou...bem é melhor terminar por aqui.

dá que pensar...

Um dos meus momentos de injustiça social para com os outros é fazer avaliações de casais, é raro...muito raro mas quando se é solteiro (eu diria que o problema não é tanto este) por vezes cai-se nesse erro.
Cada um vê o amor (um dia explico porque não gosto desta palavra) onde quer e apetece...há quem o veja na cara, veja no corpo, quem o veja nos bolsos e até na carteira, há quem o veja em todo o lado e quem não o veja. Há casais banais, normais, casais que não me dizem nada e há aqueles casais que me chamam à atenção pelo motivo mais parvo.

Ela, bonita, elegante, simpática, extrovertida, humilde entre outras coisas. Ele, gordo, careca e com poucos dentes, ou magro e cara de meter medo, ou até saudável mas pouco inteligente. No meio disto há sempre a questão..."como é que uma rapariga assim namora com aquele gajo?" A resposta no pensamento é imediata, "Eu sei que sou feio...mas aquilo abusa" ou um "este gajo é burro". Diversos motivos fazem-me questionar porque é que aqueles dois são um casal.

A verdade é que...talvez o excesso de confiança da minha parte seja a arrogância e juntamente com o facto de não apreciar espelhos não tenha a capacidade de me avaliar. Ou talvez até esteja certo e apenas tenha tido azar. Quem sabe? Eu deveria saber...mas não sei...talvez até saiba.

casais pelo mundo

Em modo de negação digo que não sou romântico. E não sou...muito...vá um pouco, uma coisa ligeira...não sou. Um aparte, fazer aqueles efeitos especiais num editor de vídeo, no photoshop ou qualquer coisa semelhante não é ser romântico.

Mas vamos à história...
Ele é confiante, extremamente confiante...demasiado confiante. Ele é romântico, daqueles românticos que me irrita, ao ponto de conseguir passar todo o caminho sem a largar um segundo. Faz-lhe carícias, dá-lhe beijos na bochecha, acaricia mais uma pouco, dá mais beijos...na outra bochecha, levanta-se do banco e tudo para lhe beijar e volta às carícias durante mais três estações. Ele ama-a da cabeça aos pés, faria qualquer coisa por ela inclusivé ameaçar um possível ceguinho que esteja com a cabeça na direção dela. Noto que ali há amor, muito amor, desejo e muito mais. Ali há um guerreiro de espada em punho pronto a lutar contra os dragões, águias e leões que possam surgir em seu redor tudo para salvar a sua donzela. Ele é capaz de ultrapassar todo e qualquer obstáculo. Ele é chato.
Ela é a Branca de Neve depois de ter trincado a maçã, uma Bela Adormecida inanimada à espera do beijo do principe. Nunca vi uma reação dela, nunca vi a piscar os olhos. Há dias em que questiono se ela não estará a dormir e ele a aproveitar-se da situação. Ela é estranhamente sossegada.

Este é o melhor casal que alguma vez vi, é perfeito...faz-me rir mas irrita :)

está na altura de abrires os olhos

Reprovo pensamentos de gente que diz afincadamente que o lugar da mulher é na cozinha, ladeada de quatro paredes, tachos e frigideiras, ou que o seu único trabalho são as lides domésticas. Reprovo as mulheres que se submetem a esses homens e por falta de capacidade ou uma fraca personalidade deixam-se ir por palavras e gestos que esses homens usam para as conquistar. É parvo.

Infelizmente ainda se vêem muitos casais assim. Vê-se por aí muitas mulheres que, dizem elas por amor, se limitam a fazer o que o homem lhes diz, que nem cães atrelados ao dono. Não gosto de mulheres fracas, frágeis em demasia, submissas e a única coisa que sabem dizer é "sim" quando o seu respectivo abre a boca. Acabam por se fazerem de coitadinhas. Não têm força para mudar....para lutar. Não gosto. Mete pena...quando vejo casais assim.

...do contrário não falo, porque se um é parvo o outro parvo é.