acto de coragem

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Faz-me confusão crianças com doenças genéticas, principalmente as que têm problemas relacionados com o  desenvolvimento físico/psicológico (se é que se pode chamar assim, sou leigo na matéria).
Hoje deparei-me com uma rapariga, pequena, dos seus oito anos com um problema semelhante. Não vou falar dela, mas sim de quem a acompanhava...uma mulher, mais velha do que eu, com um ar de que já passou por tudo na vida e que nada a deitará abaixo. Estava feliz.

Não foi a primeira, e infelizmente não será a última criança que vejo com problemas semelhantes, sempre acompanhadas por uma só pessoa...a mãe.
Moral desta breve história...nos momentos mais difíceis elas não abandonam o barco.

6 comentários:

  1. Não deve ser nada fácil... Admiro pessoas assim.

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  2. Boa noite Leitor, invadi o teu cantinho para te deixar a minha experiencia, conheço algumas pessoas com filhos especiais, em relação às crianças conheço uma que tem aulas especificas no ginasio que frequento, este menino foi mesmo a Inglaterra há uns meses participar num concurso internacional de dança, é uma criança feliz, a mãe é uma professora muito preocupada com o futuro dele mas que se emociona com cada conquista.
    Conheço mais algumas pessoas com este desafio que à primeira vista seria motivo para desepero, depressão. Felizmente são todos pessoas de bem com a vida, a unica palavra que vejo que os tira do sério é o classico "coitadinhos" em relação a eles ou aos filhos. O que lhes tira o sono são os cortes que o governo tem feito em relação à inclusão destes futuros adultos.
    Maria Sousa

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    1. Boa noite Mar Céu, bem-vinda a este espaço ;)
      Eu quando era mais novo conheci uma rapariga que tinha esse problema, sempre que me via saltava para cima de mim aos beijos a dizer o meu nome acompanhada pela frase 'meu amor'. Ainda me lembro disso como se fosse hoje, e nunca hei.de esquecer.

      Admito...quando vejo uma criança assim, o meu acto é sorrir para ela. O pensamento que vem à cabeça não é o de coitadinha é mais num sentido de revolta de que ninguém merecia estar naquela situação...na maior parte dos casos preso numa cadeira de rodas e com tubos no nariz.

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  3. Lidei com muitas crianças com deficiência enquanto voluntária (sim é verdade, já fui bozinha) e é impressionante a força destes pais enfrentam a situação, não olhando para eles como crianças com necessidades especiais mas como (só e apenas) as suas crianças... :)

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