O abrir de olhos

Provavelmente este post ficará um pouco destoado do tema deste blog mas aqui fica.

Há sempre o momento em que nós, homens, confiamos numa rapariga que com o passar do tempo se torna especial para nós, pela maneira como nos trata, como nos ouve, como confia em nós e conta os seus problemas, como se sente segura connosco, entre outras coisas.

A verdade é que quando pensamos estar perante uma mulher madura, dona de si e verdadeira, embora os defeitos que ela possa ter ao qual nós damos a importância que eles merecem, a necessária para os aceitar, surge sempre o revés da medalha. E aquilo que pensamos conhecer dos pés à cabeça mostra-nos um lado que havia controlado até agora talvez por até ao momento termos sido o único que a ouvia. Mostra-nos a sua faceta infantil, a de ignorar quem sempre esteve ao seu lado, a de dar mais importância a um outro ser que mesmo que nós aceitemos que isso aconteça, não compreendemos.

Não compreendo como alguém, do dia para a noite, consegue deixar de amar, de gostar. Não consigo encontrar uma razão justa para que isso aconteça. Não compreendo como há gente tão falsa.

Tenho pena de apenas ter descoberto isto agora, parece que só hoje abri os olhos para ver aquilo que não acreditava existir. Tenho pena de tentar aceitar todas as pessoas como elas são e que no final nos desiludem. Tenho pena de ser ingénuo com vocês, mulheres.

Resumindo, já não é a primeira e acredito que não será a última que de uma maneira não tão simpática sou posto de parte. Gestos e ações que no início parecem empatia num abrir e piscar de olhos e sem explicação se tornam em repulsa inexplicável.

Mas pela primeira vez aquilo que era amor, paixão, amizade, e querer torna-se em ódio, nojo e falsidade.

PS: ninguém é perfeito e como tal este post também não o é. Não sou nem quererei ser machista e admito que estas situações também se passam no sexo oposto.